domingo, 30 de julho de 2017

Viva!

Não é que não exista acaso, mas ao olhar bem para a vida percebemos que não há enigma tão complicado e que seja impossivel demais para ser desvendado.
A nossa rotina é bastante óbvia para deixarmos passar por despercebido todos os fatos. Até mesmo o que julgamos inalcançavel e impossível, é provavel já estarmos com o "impossivel" em mãos, infelizmente estamos suscetiveis a enxergarmos somente o que queremos ver, e as boas vindas não são dadas por falta de confiança em nós mesmos.
Costumamos planejar a nossa vida, pensamos demais no que podemos fazer amanhã. Desejamos sempre ser bons no futuro, mas devemos acordar pra  realidade para perceber que o futuro é o nosso hoje.
O que você faria ao acreditar na teoria de que nós quem inventamos e controlamos o nosso tempo? Ao invés de sermos bons amanhã, por quê não sermos hoje?  Já parou para pensar que os planos nem sempre têm sucesso? E quando você não quer encarar os fatos, suas ações e deseja fugir, notou que isso só piora a sua situação?
Portanto, encare os fatos, aceite a vida mas em hipotese alguma desista de ir à luta, siga com garra. E tudo fluirá.

Maria de Ramos

sexta-feira, 14 de julho de 2017

recado p/ ela

Misteriosos lábios repletos de algo que não tenho ideia.
Perfeccionistas são teus olhos que os meus passaram-se despercebidos.
Não temerei a tua gloria, pois hoje libertei a minha história.

Maria de Ramos

terça-feira, 4 de julho de 2017

passado futurístico

Amar é doar.
Apanhar é poder falar
Ouvir é gritar.
Ninguém mais saberá amar.
Quando perceberem tudo será fim.


                                                   Um dia existimos, porém não sabíamos.

presente árduo

Naquele tempo surgiu um terremoto dentro de mim, e com ele de brinde um tsunami.
Eis que os mesmos levaram o amor que semeei por mim mesma, e as decisões que havia aprendido a tomar se foram e voltei a estaca zero.
Como reeducar o cérebro? Como ensinar o coração?
Há tempos que imaginei que conseguiria cuidar de mim mesma, mas logo veio á tona que nem o motivo de estar aqui eu sei.. Ainda digo que quero ajudar os outros.
Como ajudar os outros sem ao menos saber ajudar a si?
Até quis pular da cadeira com os fios de cabelo enrolado no pescoço, enroscado no telhado.. Mas eles não são tão longos assim e logo vi que até pra dá fim não sou boa. E ao longo do tempo fui descobrindo que nem a moral eu levantei.
Agora devo correr ou fugir?
Há motivos sim, mas não é para tanto. Não são tantos. E nem tantos há de ser. E agora eu misturo e tudo acaba dissolvendo, mas só acontecerá se eu tiver a certeza dos elementos e a verdadeira receita.

Maria de Ramos

(sem titulo)

maldita, levante-se,  insanidade é o seu dom perdido entre os escombros é um péssimo amor piso, um a um nos seus restos recolha-os e engula ...