terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

em meio a dias de cão

O meu coração andou tão apertado
sem que houvesse algum espaço para lamentações
quis viver a vida tanto ao teu lado
que pelo outro escolheu a imensidão;

desejando que sozinho ou acompanhado
jamais escolha espalhar a dor
mesmo que sejam longos dias de cão

imprevistos previsíveis

As suas falsas verdades não condizem
com os fatos do teu coração
Então pra quê magoar-se
além do que não existe?!

Cria teu monstro para quê 
se não sabe como destruí-lo depois?

essas tuas dores sem previsão 
é culpa do teu falso coração
que deixa na mão quando você implora

Quando te implora a ficar sozinha,
ao achar que você é sua pior companhia 


corrompimento

Sinto o odor da hipocrisia e logo te pergunto
- Até quando você será corrompido?
Escuto o barulho vindo com o vento
em contrastes

o teu futuro será um tormento
a continuação do agora que desencadeia,
pois, singelo e doce
teu passado foi;

te confiou e pôs o encanto a perder
até quando, pergunto, será corrompido?
mas te digo, quando dragões acordarem
terás sorte se houver um único amigo

teu próprio eu terás vontade de afastar-se de ti
e volto a perguntar, até quando se deixará a corromper-se?


(sem titulo)

maldita, levante-se,  insanidade é o seu dom perdido entre os escombros é um péssimo amor piso, um a um nos seus restos recolha-os e engula ...