Que chova! e o coração ouça
estribilhos do hino
de quem acabou de (ma)t(ar)
que a moça, a tal bonita
que trabalha na padaria
te faz sair na chuva para ver
o seu sorriso ao te entregar sonhos
no saco de papel
Que chova! na tua mente escrota
palavras de repente, arranhar teu véu
e que Deus ouça, teus gritos nas masmorras ao roubar anéis
E que chova! e caia sobre nós,
os anéis das vítimas
que você jurou
amar por toda a vida.
Maria de Ramos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente